quinta-feira, 23 de maio de 2013

Animais Miticos

Animais Místicos

 Muitas criaturas fabulosas tiveram origem na Mesotopâmia, nos vales do Tigre e do Eufrates, e daí passaram para Oriente e Ocidente. A fênix, a serpente de muitas cabeças e a imagem de uma grande ave com uma serpente nas suas presas surge na iconografia de muitas regiões do mudo. Estes animais míticos que são semi-animais, semi-humanos, representam tanto os instintos animais como o intelecto humano. Os monstros que são em parte pássaros, em parte criaturas da terra ou do mar, assumem as associações simbólicas de ambos, representando talvez o sol e as águas, para além do seu simbolismo intrínseco.

 Centauro

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Com o torso e a cabeça de um homem sobre o corpo de um cavalo, o centauro combina a natureza instintiva do animal com a razão e a virtude do homem. Na mitologia grega, Quíron, um respeitado mestre, era um centauro. O centauro é também um símbolo cristão do homem dividido entre o bem e o mal.
 

Bárbaros por natureza gostavam de se embriagar, luxuriosos, seres selvagens de caráter bestial. Representam a natureza selvagem, que não consegue ser controlada, a anarquia, sexualidade, fertilidade.
O mito Quiron, era o médico, o educador, o mais justo dos centauros. O centauro imortal, da família de Zeus (filho de Saturno/Cronos e Filira), não era violento nem selvagem como os demais. Era mestre das artes, da guerra, da caça, da adivinhação, da música, e, principalmente da medicina. Era o que curava os males e as feridas. É o mito do curador ferido. Acidentalmente ferido por uma flecha envenenada, e passa vida com uma ferida que não cicatrizava. Era imortal e a ferida incurável, e assim, Quiron entendia o sofrimento dos seus pacientes. Livrou-se da dor ao trocar sua imortalidade com Prometeu. É a caracterização da constelação de sagitário. Simboliza os conhecimentos de cura.

Fênix


A fênix, por vezes conhecida como pássaro de fogo, deixa-se consumir pelo fogo todos os cem anos para mais tarde renascer das cinzas. Sendo um símbolo universal da morte pelo fogo, ressurreição, do renascimento, da imortalidade da alma e também do sol, da elevação, da purificação, é ainda um símbolo da docilidade, pois alimenta-se de orvalho e não faz mal a nenhuma criatura viva. Na China, representa a imperadora e, com o dragão, significa a amizade indestrutível. No México, a fênix acompanhava o grande deus Quetzalcóatl, e, para os primeiros Cristãos, simbolizava o Cristo.

Representadoa com penas douradas e vermelhas, e assemelha-se a uma águia. Os árabes contam que poucos a viram no mundo. Que ela é grande como a águia, pescoço dourado, corpo vermelho, penas cor-de-rosa e cauda azul. Seu mito se estende ao Egito, a China, a Grécia e se espalhou pelo mundo. Depois de uma longa vida (1.000 anos) ela consome-se a si própria através do fogo e renasce das próprias cinzas. 

Garuda 


É o emblema dos soberanos de raça solar e Naga o dos soberanos de raça lunar. Garuda é também a palavra alada, o triplo Veda, um símbolo do verbo, ou seja, o mesmo que a águia representa na iconografia cristã.
Garuda possuía cabeça humana com bico e três olhos, asas, braços e pernas, e era inimiga das serpentes Nagas

Montada de Vixnu, Garuda é normalmente representado meio-homem , meio-águia. Muitas vezes tem um corpo de ouro. É uma criatura nobre e distinta que representa o sol e é um pássaro da vida. Surge amiúde, combatendo os seus grandes inimigos, as serpentes.






O Garuda Purana é um dos dezoito Mahapuranas e é considerado o principal texto hindu a respeito da transmigração da alma, vida após vida. É uma espécie de códice do samsara, ou ciclo eterno de nascimentos e mortes.
O Purana narra um diálogo entre Garuda e Vixnu a respeito de como ocorre a transmigração e explicando detalhadamente o processo conforme é apresentado nos diversos outros textos védicos.








Grifo

Grifo é uma criatura lendária com cabeça e asas de águia, sua cabeça se assemelha muito com a águia Americana e corpo de leão. Fazia seu ninho em bolcacas (Nome usado para o ninho do grifo conforme a mitologia grega) e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata.

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O grifo era um guardião com a cabeça, as asas e as presas de uma águia e o corpo de um leão. Segundo a lenda, era maior que oito leões e mais forte que cem águias. Consagrado a Apolo e Atena, o grifo é um símbolo de vigilância, vingança e sabedoria.

A figura do grifo aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas.

 os grifos da Índia eram guardiões do ouro. o Grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança.
Os grifos podem cruzar com éguas. Desse cruzamento damos o nome de hipogrifo, mas tais cruzamentos são, de forma, raros.
Também são retratados em moedas, por exemplo, na lira italiana tem, entre outros desenhos, o de um grifo.

Harpia



Representadas ora como mulheres sedutoras, ora como horríveis monstros, as Harpias traduzem as paixões obsessivas bem como o remorso que se segue a sua satisfação.
Na mitologia grega, as Harpias (do grego hárpyia, "arrebatadora") eram filhas de Taumas e Electra e, portanto, anteriores aos olímpicos.
Procuravam sempre raptar o corpo dos mortos, para usufruir de seu amor. Por isso, aparecem sempre representadas nos túmulos, como se estivessem à espera do morto, sobretudo quando jovem, para arrebatá-lo.
Parcelas diabólicas das energias cósmicas, representam a provocação dos vícios e das maldades, e só podem ser afugentadas pelo sopro do espírito.
A princípio duas - Aelo (a borrasca) e Ocípite (a rápida no vôo) - passaram depois a três com Celeno (a obscura).
O mito principal das Harpias relaciona-se ao rei da Trácia, Fineu, sobre quem pesava a seguinte maldição: tudo que fosse colocado a sua frente, sobretudo iguarias, seria carregado pelas Harpias, que inutilizavam com seus excrementos o que não pudessem carregar.
Perseguidas pelos argonautas, a pedido de Fineu, obtiveram em troca da vida a promessa de não mais atormentá-lo.
A partir de então, refugiaram-se numa caverna da ilha de Creta.

Hidra

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Aparentada à naga de muitas cabeças da Índia, a hidra era uma serpente , por vezes representada com um corpo semelhante ao do cão. Era um adversário formidável, na mitologia grega, é morta por Hércules. Simboliza os muitos obstáculos no caminho da virtude.



A Hidra, segundo a mitologia grega, era um terrível monstro com corpo de dragão. Possuía sete, oito ou até nove cabeças de serpente. Somente uma era principal e todas as demais, réplicas. Esse assustador monstro habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na região da Grécia. A Hidra era terrível e assustadora não só por conta de sua aparência, mas principalmente pelo fato de que os desavisados que tentavam matá-la acabavam aumentando o seu poder. Isso acontecia porque, ao cortarem uma de suas cabeças, duas cresciam imediatamente no lugar, além de possuir um hálito terrível e mortal.



Hipocampo

O hipocampo é um ser com a forma de cavalo na metade anterior e de peixe, dragão ou serpente na posterior.Simboliza o mar e a terra.

Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas e de animal de tração ao carro de Poseidon. Seres com características semelhantes aparecem na arte de outras culturas, inclusive a Meopotâmia e a Índia. Também foi representado em bronzes, prataria e pinturas da Antiguidade romana ao período barroco. 







Na heráldica européia, o hipocampo é representado com cabeça e torso de cavalo, mas com uma barbatana de peixe no lugar da crina, pés com membranas no lugar de cascos, cauda de peixe e, às vezes, asas de peixe-voador   

Normalmente conheido como cavalo-marinho, é usado muitas vezes na heráldica para representar uma ação louvável no mar. Nas armas da Cidade de Belfast, simboliza o comércio ultramarino.










Minotauro

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Esta criatura, com a metade superior de um touro vivia no famoso abirinto de Creta. Todos os Anos, devorava sete raparigas e sete rapazes, sorteados para tentarem apaziguar o monstro. O herói Teseu decidiu desafiá-lo e acabar com os instintos mais vis do homem.


Minotauro, originalmente, era apenas utilizado como nome próprio, referindo-se a esta figura mítica. O uso de minotauro como um substantivo comum que designa os membros de uma raça fictícia e genérica de criaturas antropogênicas com cabeças de touro surgiu bem posteriormente, no gênero de ficção fantástica do século XX .



Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares,Poseidon . O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse. 
Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro.

 

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral.  Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.









Pégaso

O grande corcel alado do herói grego Belerofonte nasceu do sangue de Medusa e transportou o raio de Zeus. Pégaso simboliza a velocidade e as tempestades. Um cavalo idêntico existia nas lendas medievais – o hipogrifo, símbolo do poder inato e da capacidade para transformar o mal no bem.             

Pégaso está ligado às tempestades, à água, é ele quem traz o trovão e os raios. É também o símbolo da criatividade do espírito, dos poetas e da imaginação.
O herói Belerofonte capturou o cavalo enquanto ele bebia água de um poço. Para isso, usou um bridão de ouro, presente da deusa Atena 

Foi montado em Pégaso que Belerofonte conseguiu matar o horrível monstro Quimera. Mas, quando o herói tentou montar o cavalo de novo, ele corcoveou, atirou Belerofonte longe e subiu para os céus, onde virou uma constelação.









 Sereiras

Ulisses é avisado de que deve ter cuidado com as sereias, cuja vozes têm o poder de seduzir os homens e levá-los a morte. Ordena aos tripulantes que o prendam ao mastro do navio e que tapem os ouvidos com cera, a fim de que sé ele possa ouvir a canção das sereias sem correr riscos. O artista deu a duas sereias uma forma humana e a terceira tem uma cauda de peixe.

Sereias são figuras lendárias que repetem-se nas mitologias do mundo todo, encantando e muitas vezes amedrontando. Agora, a brasileira Mirella Ferraz ganha a vida como sereia profissional.


Presentes nas mais famosas obras e mitos gregos, como Argonaútica e a Odisséia, as sereias – mistura de mulher e animal – representavam na mitologia grega perigos e azar. Esse seres mitológicos seriam filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore, junto com as Harpias, e moravam em rochedos entre a ilha de Carpie e a costa da Itália.

 Além de bonitas e sedutoras, as sereias mitológicas possuíam uma voz doce e encantadora, que convidava os marinheiros que passavam por perto, fazendo com que chocassem seus navios contra os rochedos e afundassem.

Na obra Odisséia, de Homero, Ulisses, cansado depois de tantos anos tentando retornar a Ítaca, se vê obrigado a atravessar a região onde ficavam as sereias. Devido aos conselhos da feiticeira Circe, Ulisses manda que sua tripulação o amarrem a força junto ao mastro de seu barco, enquanto seus marinheiros deveriam colocar cera para fechar os ouvidos e não escutar o canto das sereias. Dessa maneira, o protagonista consegue voltar para casa ileso.







Simurgh


O Simurgh é retratado na arte iraniana como uma criatura alada, na forma de um pássaro, gigante o suficiente para carregar um elefante ou uma baleia. Ele aparece como uma espécie de pavão com a cabeça de um cão e as garras de um leão, no entanto, às vezes também com um rosto humano. O Simurgh é inerentemente benevolente e evidentemente do sexo feminino. Sendo uma parte mamífera, ela amamenta seus filhotes. O Simurgh tem dentes. Ele tem uma inimizade com cobras e seu habitat natural é um local com água em abundância. Suas penas são descritas sendo da cor de cobre, e apesar de ter sido inicialmente descrita como sendo um cão-pássaro, mais tarde, mostrou-se tanto com a cabeça de um homem, quanto com a de cão.







Sleipnir 


Na mitologia nordica,  o Sleipnir é a montaria mágica de Odin. O lendário corcel de oito patas é o ser mais rápido entre os planos. O seu nome significa suave ou aquele que plana no ar. Ele também é associado com as palavras esguio e escorregadio.

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O mais rápido de todos os garanhões era Sleipnir, o cavalo de oito pernas de Odin, o deus-mago teutônico da guerra. Sleipnir vencia todos os obstáculos e galopava tanto em terras como no mar. Sendo o cavalo de Odin, estava associado ao poder deste deus e tambem simbolizava o vento.


Tritão


Tritão (Triton) na mitologia grega, Tritão é um deus marinho, filho de Poseidon e Anfitrite, geralmente representado com cabeça e tronco humanos e cauda de peixe. É um fiel servidor de seus pais, atuando como seu mensageiro e acalmando as águas do mar para que a carruagem de Poseidon deslize com segurança. Para tal ele se utiliza de búzios como instrumento, produzindo assim uma música apaziguadora.
 Tritão também é o nome da maior lua  de Netuno. É possivelmente o astro mais frio do Sistema Solar, com
temperatura de cerca de -- 235 º C. Foi descoberto em 1846 e deve seu nome a um personagem da Mitologia Grega.
Sua atmosfera é composta quase que exclusivamente de azoto, com mínimas quantidades de metano. É um dos poucos astros que apresentam atividade vulcânica, no momento.

tritão foi melhor estudado com o auxílio da sonda espacial Voyager 2 , em 1989.

Unicórnio




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O unicórnio é puro e incorruptível. Na china, representa a afabilidade, boa votade, sabedoria e longevidade; no Cristianismo, representa Cristo. Segundo a tradição medieval, o corno do unicórnio era um poderoso antídoto contra os venenos, mas o animal era tão selvagem que nenhum caçador conseguia caça-lo. Só uma virgem era capaz de atrair e amansar o unicórnio.




Cérbero


Cérbero, um cão monstruoso de três cabeças e cauda em forma de serpente, era filho de Equidna e de Tífon, portanto irmão de Ortro, da Hidra de Lerna e da Quimera. Ele guardava a entrada do Hades e permitia a entrada de todos, mas não deixava que ninguém saísse.
O último "trabalho" consistiu em levar a Euristeu o terrível guardião da entrada do Hades. Héracles se iniciou primeiramente nos Mistérios de Elêusis, culto que ensinava aos fiéis como chegar ao outro mundo; acompanhado então do deus Hermes, seu meio-irmão, adentrou a morada dos mortos.
Encontrou-se primeiro com a sombra de Meleagro, o herói da Caça ao Javali de Cálidon, que lhe contou sua história e pediu que amparasse a irmã, Djanira. Deparou-se a seguir com Teseu e o amigo dele, Pirítoo, ainda vivos mas acorrentados. Conseguiu libertar Teseu, com a permissão de Perséfone, mas Pirítoo teve de ficar.
Finalmente, Héracles apresentou-se a Hades e pediu licença para capturar Cérbero. O deus concordou, desde que o herói o fizesse sozinho e desarmado. Héracles apertou então o monstro em seus braços até quase sufocá-lo, abrandando assim sua ferocidade, e levou-o tranquilamente a Euristeu. Ao ver o "cachorrinho", o rei se assustou e correu para dentro daquele vaso já reservado para isso.
Cumprida então a última tarefa determinada pelo Oráculo de Delfos, o herói levou Cérbero de volta e devolveu-o a Hades. Se o monstro continuou monstro depois do hercúleo aperto, a Mitologia não registrou...



Faunos, Pan e Sátiro



Fauno ou Pan era na mitologia grega o deus dos bosques, dos campos, dos caçadores, dos pastores e dos rebanhos. Seu nome em grego significa tudo, e por isso assumiu de certa forma o caráter de símbolo do mundo pagão e nele era adorada toda a natureza. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a ele, daí a palavra pânico. Era representado por uma figura humana com orelhas, chifres, cauda e pernas de bode e, como amante da música, carregava sempre uma flauta, a flauta de Pã, que ele mesmo fizera, aproveitando o caniço em que se havia transformado a ninfa Siringe. Também existem descendentes dos Faunos, mais impuros e animalizados, estes eram conhecidos como Sátiros, estes também viviam nos campos e florestas, assim como o Fauno, podiam se comunicar com os animais.

Os sátiros são divindades menores da natureza com o aspecto de homens com cauda e orelhas de asno, narizes chatos, lábios grossos, barbas longas e órgãos sexuais de dimensões acima da média, muito freqüentemente mostrados em ereção. Viviam nos campos e bosques e tinham relações sexuais com as ninfas  (principalmente as mênades, que a eles se juntavam no cortejo de Dioniso), mas também com mulheres e rapazes humanos. Apreciavam a companhia de Dioniso, o vinho, a música e as orgias. Dançam ao som de flautas (auloi), címbalos, castanholas e gaitas de foles. Os sátiros tinham aspecto mais humano, salvo pela cauda e orelhas de asno, mas eram lascivos e bêbados. Os faunos tinham aspecto mais animalesco, mas eram de comportamento mais digno.











 in: http://viaestelar.wordpress.com/2010/03/27/animais-misticos/
 www.nomismatike.hpg.ig.com.br



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