segunda-feira, 24 de junho de 2013

VODUNS E OS FILHOS DO LEOPARDO DE DAOMÉ

Nã Agotimé: A Saga de uma Rainha

 

A saga de Nã Agotimé é pura magia. Representa a força dos elementos naturais transformando a vida que se transforma em culto.
Desde tempos imemoriais se cultuava os voduns da família real do Daomé, hoje Benim. Um Clã mágico e místico iluminava o continente negro, numa época de uma África conturbada por guerras tribais em busca do poder. Muitos reis passaram e o Daomé, que era apenas uma cidade, tornou-se um país.

No palácio Dãxome, reinava Agongolo. O rei tinha como segunda esposa a rainha Agotimé e dois filhos (Adandozan, do primeiro casamento, e Gezo, nascido de Agotimé).

No momento de sua morte, o rei elegeu seu segundo filho para sucedê-lo no trono, mas a sua ordem foi desconsiderada e Adandozan assumiu o trono como tutor de Gezo. Abomey tornou-se vítima de um governo tirânico e cruel.

Mágica e Magia. A rainha era conhecida em seu reino pelas histórias que contava sobre seus ancestrais e sobre o culto aos reis mortos. Guardava os segredos do culto a Xelegbatá, a peste. Detentora de tais conhecimentos, o novo rei tratou de mantê-la isolada, acusando-a de feitiçaria, e não hesitou em vendê-la como escrava.

Em Uidá, grande porto de venda de escravos, Agotimé foi jogada nos porões imundos de um navio e trazida para o Brasil. 

O sofrimento físico da rainha, traída e humilhada, era uma realidade menor, pois o seu espírito continuava liberto e sobre as ondas a rainha liderou um grande cortejo, atravessando o mar.

Desse episódio se forjou um dos elos que une a África ao Brasil. Chegou ao novo continente um corpo escravo, mas um espírito livre, pronto para cumprir a sua saga e fazer ouvir daqui o som dos tambores Jejes.

Seu primeiro destino foi Itaparica, na Bahia, porto do seu destino e terra santa do conhecimento. Vinda de uma região onde poucos escravos se destinavam ao Brasil, Agotimé se deparou com muitos irmãos de cor, mas não de credo.

No seu encontro com os Nagôs teve o seu primeiro contato com os Orixás, e através deles a Rainha escrava teve notícias de seu povo. Por eles soube que sua gente era chamada Negros-Minas e foram levados para São Luís do Maranhão. Contaram que não tinham local para celebrar o seu culto, pois esperavam um sinal de seus ancestrais. Agotimé logo entendeu por quem esperavam.

Dessa forma a rainha chegou ao Maranhão. Terra da encantaria e de forte representação popular. Os tambores afinados a fogo e tocados com alma por ogãs, inspirados por velhos espíritos africanos, ecoam por ocasião das festa e pela religião. 

Foi no Maranhão que Agotimé, trazida para o Brasil como escrava, voltou a ser Rainha. Sob orientação de seu vodum, fundou a “Casa das Minas”, de São Luís do Maranhão, em meados do século XIX.

Para contar essa história, trilhando caminho inverso ao de Nã Agotimé, e com uma exposição fotográfica sob a forma de portraits, o fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos viajou ao Benin acompanhado do antropólogo africano Hippolyte Brice Sogbossi.

A proposta do Projeto é realizar uma pesquisa e documentação fotográfica da atual situação de terreiros e seus respectivos chefes no Benim e no Maranhão. Para tanto, foram entrevistados e fotografados personagens de reconhecida importância no cenário do culto aos voduns, com a finalidade de traçar um paralelo entre os Sacerdotes africanos e os Chefes de Terreiros do Tambor de Mina do Maranhão.

No Benin, num período de 25 dias, foram visitadas as cidades de Cotonou, Abomey, Allada, Ouidah, Calavi e Porto Novo. O Projeto “Zeladores de Voduns e outras Entidades do Benin ao Maranhão” foi aprovado no Edital de Apoio à Produção Cultural do ano de 2008 da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão.

Márcio Vasconcelos é fotógrafo profissional independente e há mais de uma década vem se dedicando a registrar as manifestações da Cultura Popular e Religiosa dos afro-descendentes no Estado do Maranhão. 

Hippolyte Brice Sogbossi é beninense e radicado no Brasil há mais de 10 anos. Doutor em Antropologia Social e professor da Universidade Federal de Sergipe.
Grete Pflueger




fonte:http://evanspires.wordpress.com/2010/08/


Davice- Família de Voduns


Tambor de Mina - Culto Jêje (Ewe Fon)

A Família de Davice reúne os voduns da família real do Abomé, no antigo Daomé, atual Benim, e é composta dos seguintes voduns:
 
Nochê Naê, Mãe Naê - a vodum mais velha e ancestral mítica do clã.
 
Zomadônu - o dono da Casa das Minas e chefe de uma das linhagens da família de Davice. Rei e pai dos toqüéns Toçá e Tocé (gêmeos), Jagoboroçu (Boçu) e Apoji. Zomadônu é filho de Acoicinacaba. 
 
Acoicinacaba (Coicinacaba) - pai de Zomadônu e filho de Dadarrô.
 
Dadarrô - chefe da primeira linhagem da família; vodum mais velho da família de Davice. Casado com Naedona e pai de Acoicinacaba, portanto, avô de Zomadônu. É pai de Sepazim, Doçu, Bedigá, Nanim e Apojevó. Representa o governo e é protetor dos homens de dinheiro. 
 
Naedona (Naiadona ou Naegongom) - esposa de Dadarrô e mãe de Sepazim, Doçu, Bedigá, Nanim e Apojevó.
 
Arronoviçavá - irmão de Naedona é cabinda (mas considerado jeje por outras casas).
 
Sepazim - princesa casada com Daco-Donu, com quem teve um filho chamado Tói Daco, que é toqüém.
 
Daco-Donu - marido de Sepazim, pai de Daco.
 
Daco - filho de Sepazim e Daco-Donu. Toqüém. 
 
Doçu (Doçu-Agajá, Maçon, Huntó ou Bogueçá) - jovem cavaleiro, boêmio, poeta, compositor e tocador. Pai dos três toqüéns Doçupé, Nochê Decé e Nochê Acuevi.
 
Doçupé - filho de Doçu. Toqüém. 
 
Nochê Decé - filha de Doçu. Toqüém.
 
Nochê Acuevi - filha de Doçu. Toqüém.
 
Bedigá - também cavaleiro como o irmão Doçu. Aceitou a coroa do pai Dadarrô que Doçu tinha recusado. Protetor dos governantes, advogados e juízes.
 
Apojevó - filho mais novo de Dadarrô. Toqüém.
 
Nochê Nanim (Ananim) - filha adotiva de Dadarrô criou Daco (neto de Dadarrô) e Apojevó (seu irmão mais novo).

A Casa das Minas
 
 
A Casa das Minas, localizada na rua de São Pantaleão, é o terreiro de religião africana mais antigo de São Luís. Fundada no século XIX, é uma casa de culto aos voduns, entidades espirituais do antigo reino africano do Dahomé, atual República do Benin.
O pesquisador Pierre Verger defendeu a hipótese de que a Casa tenha sido fundada por Nã Agotimé, da família real de Abomé, esposa do rei Agonglô (século XIX) e mãe do Rei Guezo vendida como escrava por Adandozan que ocupou o trono do Daomé após o falecimento de Agonglô.
A memória oral da Casa das Minas, por sua vez, registra que a fundadora da Casa foi Maria Jesuína, africana consagrada ao vodum Zomadônu, o dono da Casa das Minas. Dentre os voduns cultuados na Casa, figuram, além da família real de Davice, à qual pertence Zomadônu, muitos voduns de outras famílias: Dambirá, Quevioçô, Aladanu e Savalunu, hospedadas na casa por Zomadônu.

O Leopardo do Benim
 
 
O Benim, uma das antigas capitais do reino Ioruba, teve sua origem entre os Adjá. 
 
Seu povo fala a língua Fon e vive atualmente ao sul do Benin e do Togo.
São conhecidos na história através de seu reino, o Daomé, e na Diáspora pelo vodu. 
 
Esse reino deu lugar a uma forma própria de arte: os famosos "bronzes de Benim".
 
O Reino do Daomé, atual Republica do Benim, teve sua origem lendária na cidade-reino Adjá de Tadô (ou Sadô).
 
Agassu, Agassou foi seu herói mítico e fundador da linhagem dos kpòvi (filhos do leopardo). 
 
Segundo a tradição ele foi gerado pela princesa Alìgbonon, filha do rei da cidade Adjá de Tadô ou Sadô, às margens do Rio Mono, no atual Togo, depois de um encontro com um leopardo. 
 
 
 

 http://claudio-zeiger.blogspot.com.br/2012/04/davice-familia-de-voduns.html

domingo, 23 de junho de 2013

As Tumbas mais Famosas do Mundo

 AL-MASJID NA-NABAWI - 

É o túmulo do profeta Maomé, fundador do Islamismo. Está localizado em Medina, na Arábia Saudita.


PIRÂMIDE DE QUÉOPS -  

Construída em Gizé, no Egito. Deveria ser a tumba do Faraó Quéops da quarta dinastia, mas sua múmia nunca foi encontrada.


 TÚMULO DE TUTANCÂMON -  

Está localizado no Vale dos Reis, em Tebas, no Egito. O faraó Tutancâmon morreu aos 19 anos de idade, antes que tivesse uma tumba preparada. Por isso, foi sepultado em uma pequena câmara mortuária, encontrada em 1922.

 MAUSOLÉU DE LENIN - 

O corpo do líder criador da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi sepultado na Praça Vermelha, em Moscou.

 TÚMULO DE ABRAHAM LINCOLN - 

O corpo do ex-presidente americano está sepultado no Cemitério Oak Ridge, em Springfield, no Illinois (EUA).


MAUSOLÉU DE HALICARNASSO - 

É uma tumba construída entre 353 e e 350 a.C. para Mausolo - rei de uma província persa. Foi eleito como uma das sete maravilhas do mundo antigo (embora esteja em ruínas, atualmente). Está localizado em Bodrum, na Turquia.


MAUSOLÉU DE MAO TSÉ-TUNG - 

O corpo do presidente da República Popular da China está embalsamado neste monumento, localizado no centro da Praça Tiannamen, em Pequim.

 

 NEWGRANGE - 

É uma tumba do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne, na Irlanda. Trata-se de um sítio pré-histórico, onde foram encontrados restos humanos cremados.

 TAJ MAHAL - 

É um mausoléu em homenagem a Aryumand Banu Begam, a esposa favorita do imperador mogol Shah Jahan. É um Patrimônio da Humanidade e uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Está localizado em Agra, na Índia.


MAUSOLÉU DO PRIMEIRO IMPERADOR CHINÊS - 

É a tumba de Qin Shihuang, que reinou entre 259 e 210 a.C. Mais de 8 mil estátuas de guerreiros adornam o local, que está localizado em Xian, na província de Shaanxi. 


BASÍLICA DO SANTO SEPULCRO - 

Alguns cristãos acreditam que Jesus Cristo foi sepultado no lugar onde o imperador Constantino construiu este templo. Está localizada na Cidade Velha de Jerusalém.


JARDIM DO TÚMULO - 

Outros cristãos, principalmente protestantes, acreditam que Jesus Cristo foi sepultado neste jardim, que fica fora das muralhas de Jerusalém. O local está localizado perto da entrada principal da cidade, o Portão de Damasco.



ABADIA DE WESTMINSTER - 

É uma igreja de estilo gótico dedicada a São Pedro, localizada em Londres, no Reino Unido. Lá estão sepultados Isaac Newton e Charles Darwin. (Sim, foi aqui onde ocorreu o casamento de Príncipe William e Kate Middleton).

CATACUMBAS DE PARIS - 

É um ossuário subterrâneo localizado em Paris, na França. Chega a 400 km de extensão e está em uso desde 1785. Calcula-se que o local abrigue mais de 5 milhões de restos mortais.

CATACUMBAS DOS CAPUCHINHOS DE PALERMO -

São criptas situadas abaixo de um monastério da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, localizado na Sicília, no sul da Itália. Graças ao ambiente único do local e a uma técnica específica de embalsamamento, os corpos se decompõem muito lentamente. Alguns permanecem praticamente intactos.

OSSUÁRIO DE SEDLEC -

É uma capela católica localizada abaixo do Cemitério de Todos os Santos, em Kutná Hora, na República Tcheca. O local reúne os restos mortais de mais de 40 mil pessoas.




in:http://super.abril.com.br/galerias-fotos/tumulo-tumbas-mais-famosas-mundo-721225.shtml#15





















quinta-feira, 13 de junho de 2013

Eldorado

EL DORADO - CIDADE PERDIDA , na Amazônia? 

“No coração da floresta amazônica, reluzia uma cidade com prédios e telhados dourados, habitada por indígenas que tomavam banho de ouro em pó às margens de um lago”. Lenda ou verdade?


A lenda do El Dorado surgiu em Quito no Equador, no início da década de 1530. Espanhóis que retornavam da Venezuela e da Colômbia traziam a notícia de que, ouviram dos índios, existiria uma terra mais rica do que o México ou mesmo o Peru.

Esta, disseram, era uma terra de ouro que era governada por um imperador dourado, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada. 
A história do homem que se cobria com pó de ouro foi passada pelos índios e assim nasceu a lenda do El Dorado. 
Com o passar do tempo o termo El Dorado deixou de designar apenas um homem mítico e estendeu-se a toda uma região. 

El Dorado, o lugar onde o ouro é abundante e que inebria os homens através de cinco séculos até os dias de hoje.

EL DORADO - cidade perdida que existiu entre os séculos II a.C e XIII d.C junto à fronteira do Brasil com a Bolívia

Os mapas da América do Sul nos séculos 16 e 17 mostram um enorme lago na Amazônia com as legendas "Parime", "Manoa", "Paranapitinga" ou "Mar Branco". Seria aí, nas fraldas de Roraima, que existiu o El Dorado. 


Sua história remonta a 1532, quando o exército espanhol do conquistador Francisco Pizarro chegou a Cajamarca, no Peru, e aprisionou o chefe índio Atahualpa, representante do deus Sol, exigindo dos nativos um fabuloso resgate para libertá-lo. Muitas mulheres indígenas foram obrigadas a ter relações sexuais com os soldados, dando origem aos índios de pele vermelha e olhos claros, um dos ramos yanomani. Quando puderam se livrar das garras dos espanhóis, muitas delas seguiram uma trilha que as trouxe ao Brasil, ao norte do Rio Negro, onde passaram a viver e se tornaram as lendárias guerreiras amazonas. 


Histórias na região do Alto Amazonas dão testemunho da passagem dessas misteriosas "Virgens do Sol" pela floresta e também das viagens organizadas por soldados carregados de ouro procedente de El Dorado; as cargas eram parte do resgate do chefe Atahualpa, que os espanhóis, ao invés de libertarem, assassinaram.( revista Aniquity).

Em 1925 aconteceu à expedição Fawcett que virou lenda e novamente atraiu a atenção do mundo todo para as cidades perdidas na Amazônia. 


Depois de examinar registros antigos e ouvir minuciosamente velhas histórias, Fawcett ficou convencido de que haveria uma grande cidade perdida nas florestas do Brasil. 
Fawcett chamou essa cidade de "Z" e três anos depois, entusiasmado com essas histórias, ele resolveu voltar. 


Mas desta vez com a idéia de formar uma expedição e entrar na floresta em busca da origem das lendas. 
Fawcett planejou uma expedição cujos membros eram ele mesmo, seu filho Jack e o amigo de Jack, chamado Raleigh Rimell, que era fotógrafo de um jornal. 
Optou por uma pequena expedição porque acreditava que um grupo pequeno pareceria menos como uma invasão para os índios Logo depois de desembarcar no Brasil ele conseguiu uma audiência com o presidente Artur Bernardes que aconselhado pelo Marechal Candido Rondon, desaprovou totalmente o plano de Fawcett. 
Não desistiu e em 1924 fez novo pedido de autorização ao governo brasileiro e desta vez trouxe recomendação da rainha da Inglaterra e várias outras personalidades influentes na época. 
Mais uma vez Artur Bernardes se manifestou contra o projeto. 


Prometeu até organizar uma expedição brasileira e convidar Fawcett e seus companheiros para participar. Fawcett não aceitou e insistiu no pedido, Marechal Rondon discordou mas perante a recomendação da rainha, o presidente autorizou. 

Ele partiu de Cuiabá, passando pela Chapada dos Guimarães em direção à aldeia dos índios Bakairi. 

Aparentemente a cidade perdida procurada por Fawcett estaria localizada na região do rio Culuene e o rio das Mortes na Serra do Roncador, no Mato Grosso. 
Mais tarde verificou-se que Fawcett nunca forneceu as coordenadas precisas de sua movimentação, para que nenhuma expedição posterior encontra-se o seu caminho.
Alguns índios passaram a fazer parte da expedição, Em 29 de maio de 1925 Fawcett mandou uma mensagem para sua esposa, indicando que eles estavam prontos para entrar em território inexplorado. 

Esta seria a última notícia oficial que se ouviria da expedição. 

Eles desapareceram na selva e nunca mais foram vistos novamente. Expedição de socorro vieram da marinha britânica. Os índios reconheceram que Fawcett e seus companheiros tinham sido assassinados, mas cada índio rejeitava a responsabilidade desse crime. A ossada do britânico foi encontrada pelo grande sertanista brasileiro Orlando Villas Bôas, porém, a família dele se recusou a fazer o exame de DNA e preferiu continuar perpetuando a lenda de seu misterioso desaparecimento que é fonte de muitos filmes e livros até os dias de hoje.

Apesar das recomendações de Fawcett para que ninguem fosse procurá-los, caso desaparecessem, diversas outras expedições de salvamento tentaram encontrá-lo, mas nenhuma obteve sucesso. Ocasionalmente algumas notícias intrigantes foram relatadas, mas nenhuma destas nunca foi confirmada.

Pesquisas recentes fizeram surpreendentes descobertas sobre a incrível "cidade de ouro", incluindo antigas trilhas incas e fortes de pedra em plena floresta. 


Um fato que intrigava os pesquisadores era por que os mapas deixaram de indicar o lago no decorrer do século XVIII. Hoje se sabe que ele secou em conseqüência da elevação gradual do seu fundo e a floresta tomou a enorme área antes submersa - hoje está coberta por pastagens. O pesquisador chileno radicado no Brasil, Roland Stevenson, descobriu em 1987 a “suposta localização” da até então mítica El Dorado: ficava na Ilha de Maracá, no meio do lago Parime, em Roraima, e não às suas margens, como imaginavam os muitos aventureiros que a procuraram, inutilmente, durante séculos.

Estranhamante, um mês após a notícia correr, chegaram à ilha mais de 200 ingleses, a serviço da Royal Geographic Society em convênio com o INPA. 


O acesso ao sítio arqueológico foi exclusivo dos britânicos, e os pesquisadores brasileiros tiveram que se contentar com uma pequena área distante, nos arredores. 
O vigia que fazia o policiamento fluvial de Maracá relatou que "os ingleses tiravam toneladas e mais toneladas de material hermeticamente embalado, enviado de avião para a Guiana Inglesa e daí para Inglaterra". Muitos viram os numerosos caixotes despachados pelo Aeroporto de Boa Vista e que o Itamarati acertou para que não fossem vistoriados.
Os brasileiros, entretanto, não tiveram acesso à novidade: tudo de importante no patrimônio arqueológico de Manoa ou El Dorado foi levado para Londres, com a complacência e ajuda financeira do governo brasileiro, através do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em 1987. 
E mais: embora venda bem no exterior, não há editora daqui interessada em publicar o livro que relata a descoberta da cidade, e até as visitas ao local são privilégio de estrangeiros, trazidos através de uma agência de viagens norte-americana.

Em 1996 uma nova expedição de busca foi organizada para procurar traços da equipe de Fawcett, mas não foi muito longe. Um grupo de índios parou a equipe e os detiveram durante algum tempo. 

Foram liberados mais tarde, mas os índios confiscaram todo o equipamento deles avaliado em mais de sessenta mil dólares.
Hoje sabe-se que Fawcett era mais que um aventureiro. 

Às escondidas do governo brasileiro, e com o apoio de autoridades britânicas, ele pesquisava recursos minerais e fazia negócios com empresários europeus. 
Fawcett gostava de aventura, mas também procurava ouro e prata nos sertões do Brasil.


Novas imagens de satélite e fly-overs revelaram mais de 200 grandes terraplenos geométricos esculpidos na bacia do alto Amazonas, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. Com cerca de 150 milhas, os círculos, quadrados e outras formas geométricas formam uma rede de caminhos e valas construídas muito antes de Colombo pisar no novo mundo.

Além do desflorestamento que deixou a descoberto várias figuras geométricas que podem corresponder às fundações ou ruínas soterradas da mítica urbe, que terá “vivido” entre II a.C e XIII d.C.. e trabalho arqueológico, os exploradores da Amazónia contam com uma ferramenta que Fawcett estava longe de imaginar: as imagens aéreas do Google Earth. 



E desta feita, as imagens do serviço de localização do Google são elucidativas sobre as figuras geométricas “vincadas” no solo – mesmo para os olhos dos mais leigos.
Será esta imagens do mito "El Dorado"?


Muitas outras expedições tentaram sem sucesso, encontrar a CIDADE PERDIDA NA AMAZÔNIA. É, A busca continua ....









(http://serqueira.com.br/mapas/eldorado.htm)
(http://www.machupicchu.com.br/tudosobre/ed/ed.html http://piramidal.net/2011/01/01/as-cidades-perdidas-da-amazonia/ 

terça-feira, 4 de junho de 2013

UM iPHONE MAIS CARO QUE IMOBILIAR A CASA !

Coisas para comprar no lugar de... um iPhone 4S 

 Já não é novidade para nós brasileiros que o iPhone mais caro do mundo é o vendido no nosso país, sabemos também que tem gente que daria tudo (tudo mesmo) para ter um produto com a estampa de uma maça. 

O mais novo lançamento da Apple o iPhone 4S chegou no nosso país na numa sexta-feira (16/12), e teve até gente que ficou até 10 horas “acampado” em lojas das operadoras para comprar o novo lançamento da empresa.

Com o lançamento do iPhone 4S no Brasil, a Apple também começou a vender o smartphone na sua própria loja na internet do Brasil, a chamada Apple Store. Imaginamos que o preço cobrado na loja da Apple seria um pouco menor do que os abusivos cobras pelas operadoras, mas a história foi totalmente ao contrário. Enquanto a TIM vende um iPhone 4S 16GB pré-pago por R$ 1.899,00 (o preço mais barato de todas as operadoras), na Apple Store custa a bagatela de R$ 2.599,00, ou o pessoal de Cupertino acha que no Brasil só tem palhaços ou acham que os brasileiros estão recebendo muito bem (prefiro ficar com essa opção).
preço-iphone4s-apple-store
Como podem ver na imagem acima, o valor do modelo de 64GB é de apenas R$ 3.399,00
Fico pensando, o que daria para comprar com esse valor… Vários sites de tecnologia já fizeram listas com várias outras coisas que você pode comprar, mas agora vamos as nossas sugestões!

O QUE COMPRAR NO LUGAR DE UM IPHONE 4S!

Se você mesmo assim quiser ter produtos Apple, com o valor de um iPhone 4S 64GB você pode comprar: 

comprar-lugar-iphone1

Se você não liga muito para os produtos da Apple, vamos as dicas:

comprar-lugar-iphone2

Quer ter um cinema em casa?

comprar-lugar-iphone3

Mobiliando a casa? Veja as dicas:

comprar-lugar-iphone4

Para você que é fã do Minilua:

comprar-lugar-iphone5
 

Quer aproveitar as férias?

comprar-lugar-iphone6


Tentar ficar rico:

comprar-lugar-iphone7


BEM ... AGORA VOCÊ JÁ PODE ESCOLHER....
AH! NÃO ESQUECE QUE .... TUDO PODE SER MUITO FACILMENTE  DESCARTÁVEL....!


 






sábado, 1 de junho de 2013

TITÃNS - MITOLOGIA GREGA

OS TITÃNS  - MITOLOGIA GREGA


São 12 deuses que, segundo a mitologia, nasceram no início dos tempos. Eles eram os ancestrais dos futuros deuses olímpicos (como Zeus, Afrodite, Apolo...) e também dos próprios mortais. Os titãs nasceram da união entre Urano, que representava o Céu, e Gaia, que seria a Terra. "Os titãs eram seres híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o poder de se transformar em animais", afirma a historiadora Renata Cardoso Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em mitologia. O poeta grego Hesíodo, que viveu no século 7 a.C., foi um dos principais autores da Antiguidade a narrar o surgimento dos titãs, numa obra clássica chamada Teogonia. Esse e outros textos épicos contam que tais seres mitológicos ajudaram na formação do mundo.





É que, no início dos tempos, Urano fazia seguidos filhos em Gaia, mas, como não se afastava dela, seus descendentes, entre eles os titãs, permaneciam presos no ventre da mãe. Insatisfeita com a situação, Gaia incentivou um de seus filhos, o titã chamado Crono, a decepar os órgãos genitais de Urano, fazendo com que este se afastasse dela. Essa metáfora mitológica é uma original maneira de explicar a separação entre o Céu e a Terra, que teria permitido o início da vida. Mas não foram só as iniciativas heróicas que marcaram os titãs. Após mutilar e derrotar Urano, Crono reinou e tornou-se um pai terrível para seus filhos (leia no quadro ao lado). O poder dele e de outros titãs sobre o mundo só acabou após eles terem sido derrotados por Zeus, o futuro chefe dos deuses olímpicos, numa sangrenta guerra chamada titanomaquia.





O terrível Crono O mais famoso dos 12 titãs engolia os próprios filhos
  O mais importante titã, e também o mais jovem, costumava ser representado com uma foice na mão, com a qual teria mutilado seu pai, Urano. Crono se uniu a uma de suas irmãs, Réia, com quem teve vários filhos.



Como tinha medo de que os descendentes desafiassem seu poder sobre o mundo, ele engolia todos os seus filhos. Mas um deles, Zeus, contou com a ajuda da mãe para escapar desse destino trágico. Após crescer e se tornar forte, Zeus decidiu resgatar seus irmãos, dando uma poção para o pai que fez este vomitar todos os filhos engolidos. Com a ajuda dos irmãos, Zeus derrotou Crono e outros titãs numa grande batalha e passou a ser o grande chefe de todos os deuses gregos. Crono e seus aliados foram presos para sempre no Tártaro, o mundo subterrâneo para onde iam os mortos.




 Da união entre o Céu e a Terra nasceram os outros 11 deuses



OCEANO


 Era o titã mais velho, representado por um grande rio que corria em volta de toda a Terra (então considerada plana), demarcando suas fronteiras. Oceano teria gerado todos os rios, riachos e fontes existentes


CEOS



Um titã obscuro, que tem importância apenas na construção da árvore genealógica dos deuses gregos, principalmente por ter sido avô de Apolo (deus das profecias, da medicina e da música) e de Ártemis (deusa da caça e da vida selvagem)
 


CRIO


Outro titã secundário, sem grande destaque na mitologia grega. Os textos lendários revelam apenas que Crio se casou com Euríbia, sua meia-irmã - filha de Gaia com Ponto, outra divindade que representava o mar


HIPÉRION


Era, provavelmente, uma divindade de origem pré-helênica, que acabou absorvida pela mitologia grega, aparecendo como um dos 12 titãs. Hipérion era identificado com as forças solares


JÁPETO


É importante na mitologia por causa de alguns de seus filhos. Um deles foi Atlas, que enfrentou Zeus na titanomaquia e, ao ser derrotado, recebeu como castigo a missão de carregar o mundo nas costas. Outro foi Prometeu, criador dos mortais


TÉTIS


Em alguns textos épicos, essa titã aparece como a deusa da fertilidade, simbolizando a capacidade geradora e fecundante das águas. Também, não é para menos: de sua união com o irmão Oceano nasceram milhares de filhos


FEBE


Conhecida como "a luminosa", ela se uniu ao irmão Ceos e teve uma filha chamada Letó, que seria um dos amores de Zeus e daria à luz dois importantes deuses gregos: Apolo e Ártemis

TÊMIS


Deusa da justiça e da sabedoria, ela foi a segunda esposa de Zeus. Segundo alguns textos mitológicos, Têmis inventou os oráculos e os rituais religiosos. Antes do surgimento de Apolo, ela era chamada também de deusa das profecias


TÉIA


Por ter se unido ao irmão Hipérion, também costuma ser identificada como uma divindade solar. Téia teve três filhos: Hélio (que seria o próprio Sol), Selene (a Lua) e Éos (a aurora)


MNEMÓSINE


A deusa da memória foi a quinta esposa de Zeus e mais uma das tias titãs que ele escolheu com quem procriar. Dessa união nasceram as nove Musas, deusas da literatura e das artes - como poesia, música e dança
RÉIA

Essa titã era irmã e mulher de Crono, a quem conseguiu enganar, evitando que seu filho Zeus fosse engolido por ele. Quando Zeus nasceu, Réia deu uma pedra para Crono engolir no lugar do recém-nascido. Ela foi mãe também de outros deuses, como Poseidon (deus do mar) e Hades (rei do mundo subterrâneo)



IRMÃOS DE OLHO GRANDE...




Além dos 12 titãs, Urano e Gaia tiveram três filhos chamados CICLOPES. Eles eram gigantes, com só um olho na face, que lutaram ao lado de Zeus na guerra contra Crono. Os relâmpagos usados por Zeus na batalha foram forjados por eles
 
...E DE MUITAS CABEÇAS


Os Hecatônquiros, ou Hekatonkheires (grego), foram três gigantes, surgidos em um estágio arcaico da mitologia grega. De acordo com Hesíodo eram filhos de Gaia e Urano, Eles eram conhecidos como Briareu, o Vigoroso - também chamado Aigaion,  (latinizado como Aegaeon) o "bode do mar", Coto, o Atacante ou o Furioso, e Giges (ou Gyes) o "de grandes membros". Seu nome deriva do grego (hekaton, "cem") e (kheir; "mão"), "cada um deles com cem mãos e 50 cabeças (Bibliotheca), o que dá-lhes um aspecto horrível. Eles eram gigantes de incrível força e ferocidade, mesmo superior à dos Titãs, a quem ajudaram a derrubar, e os ciclopes. Na poesia latina, os Hecatônquiros eram conhecidos como os Centimani, que simplesmente se traduz como "Cem-Mãos". 



Seria difícil determinar exatamente que fenômenos naturais são simbolizados pelos Hecatônquiros. Eles podem representar as forças gigantescas da natureza que aparecem em terremotos e outras convulsões, ou o movimento multitudinário das ondas do mar (Mayer, Die Giganten und Titanen, 1887).
Briareu é mencionado na Divina Comédia como um dos titãs que atacaram Zeus no Olimpo. Ele está no poço de gigantes no nono círculo do inferno (Inferno XXXI.99). O gigante também é mencionado em Dom Quixote de Cervantes, no famoso episódio dos moinhos de vento.












in: https://fabulas-lendas-e-criaturas.blogspot.com/b/post-preview?token=PJEo7T4BAAA.Sx5zc28BjZwYc1ZnCk61fg.iGcRllmvvue8pJ_xiHIbIQ&postId=4896840083319998501&type=POST