quinta-feira, 13 de junho de 2013

Eldorado

EL DORADO - CIDADE PERDIDA , na Amazônia? 

“No coração da floresta amazônica, reluzia uma cidade com prédios e telhados dourados, habitada por indígenas que tomavam banho de ouro em pó às margens de um lago”. Lenda ou verdade?


A lenda do El Dorado surgiu em Quito no Equador, no início da década de 1530. Espanhóis que retornavam da Venezuela e da Colômbia traziam a notícia de que, ouviram dos índios, existiria uma terra mais rica do que o México ou mesmo o Peru.

Esta, disseram, era uma terra de ouro que era governada por um imperador dourado, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada. 
A história do homem que se cobria com pó de ouro foi passada pelos índios e assim nasceu a lenda do El Dorado. 
Com o passar do tempo o termo El Dorado deixou de designar apenas um homem mítico e estendeu-se a toda uma região. 

El Dorado, o lugar onde o ouro é abundante e que inebria os homens através de cinco séculos até os dias de hoje.

EL DORADO - cidade perdida que existiu entre os séculos II a.C e XIII d.C junto à fronteira do Brasil com a Bolívia

Os mapas da América do Sul nos séculos 16 e 17 mostram um enorme lago na Amazônia com as legendas "Parime", "Manoa", "Paranapitinga" ou "Mar Branco". Seria aí, nas fraldas de Roraima, que existiu o El Dorado. 


Sua história remonta a 1532, quando o exército espanhol do conquistador Francisco Pizarro chegou a Cajamarca, no Peru, e aprisionou o chefe índio Atahualpa, representante do deus Sol, exigindo dos nativos um fabuloso resgate para libertá-lo. Muitas mulheres indígenas foram obrigadas a ter relações sexuais com os soldados, dando origem aos índios de pele vermelha e olhos claros, um dos ramos yanomani. Quando puderam se livrar das garras dos espanhóis, muitas delas seguiram uma trilha que as trouxe ao Brasil, ao norte do Rio Negro, onde passaram a viver e se tornaram as lendárias guerreiras amazonas. 


Histórias na região do Alto Amazonas dão testemunho da passagem dessas misteriosas "Virgens do Sol" pela floresta e também das viagens organizadas por soldados carregados de ouro procedente de El Dorado; as cargas eram parte do resgate do chefe Atahualpa, que os espanhóis, ao invés de libertarem, assassinaram.( revista Aniquity).

Em 1925 aconteceu à expedição Fawcett que virou lenda e novamente atraiu a atenção do mundo todo para as cidades perdidas na Amazônia. 


Depois de examinar registros antigos e ouvir minuciosamente velhas histórias, Fawcett ficou convencido de que haveria uma grande cidade perdida nas florestas do Brasil. 
Fawcett chamou essa cidade de "Z" e três anos depois, entusiasmado com essas histórias, ele resolveu voltar. 


Mas desta vez com a idéia de formar uma expedição e entrar na floresta em busca da origem das lendas. 
Fawcett planejou uma expedição cujos membros eram ele mesmo, seu filho Jack e o amigo de Jack, chamado Raleigh Rimell, que era fotógrafo de um jornal. 
Optou por uma pequena expedição porque acreditava que um grupo pequeno pareceria menos como uma invasão para os índios Logo depois de desembarcar no Brasil ele conseguiu uma audiência com o presidente Artur Bernardes que aconselhado pelo Marechal Candido Rondon, desaprovou totalmente o plano de Fawcett. 
Não desistiu e em 1924 fez novo pedido de autorização ao governo brasileiro e desta vez trouxe recomendação da rainha da Inglaterra e várias outras personalidades influentes na época. 
Mais uma vez Artur Bernardes se manifestou contra o projeto. 


Prometeu até organizar uma expedição brasileira e convidar Fawcett e seus companheiros para participar. Fawcett não aceitou e insistiu no pedido, Marechal Rondon discordou mas perante a recomendação da rainha, o presidente autorizou. 

Ele partiu de Cuiabá, passando pela Chapada dos Guimarães em direção à aldeia dos índios Bakairi. 

Aparentemente a cidade perdida procurada por Fawcett estaria localizada na região do rio Culuene e o rio das Mortes na Serra do Roncador, no Mato Grosso. 
Mais tarde verificou-se que Fawcett nunca forneceu as coordenadas precisas de sua movimentação, para que nenhuma expedição posterior encontra-se o seu caminho.
Alguns índios passaram a fazer parte da expedição, Em 29 de maio de 1925 Fawcett mandou uma mensagem para sua esposa, indicando que eles estavam prontos para entrar em território inexplorado. 

Esta seria a última notícia oficial que se ouviria da expedição. 

Eles desapareceram na selva e nunca mais foram vistos novamente. Expedição de socorro vieram da marinha britânica. Os índios reconheceram que Fawcett e seus companheiros tinham sido assassinados, mas cada índio rejeitava a responsabilidade desse crime. A ossada do britânico foi encontrada pelo grande sertanista brasileiro Orlando Villas Bôas, porém, a família dele se recusou a fazer o exame de DNA e preferiu continuar perpetuando a lenda de seu misterioso desaparecimento que é fonte de muitos filmes e livros até os dias de hoje.

Apesar das recomendações de Fawcett para que ninguem fosse procurá-los, caso desaparecessem, diversas outras expedições de salvamento tentaram encontrá-lo, mas nenhuma obteve sucesso. Ocasionalmente algumas notícias intrigantes foram relatadas, mas nenhuma destas nunca foi confirmada.

Pesquisas recentes fizeram surpreendentes descobertas sobre a incrível "cidade de ouro", incluindo antigas trilhas incas e fortes de pedra em plena floresta. 


Um fato que intrigava os pesquisadores era por que os mapas deixaram de indicar o lago no decorrer do século XVIII. Hoje se sabe que ele secou em conseqüência da elevação gradual do seu fundo e a floresta tomou a enorme área antes submersa - hoje está coberta por pastagens. O pesquisador chileno radicado no Brasil, Roland Stevenson, descobriu em 1987 a “suposta localização” da até então mítica El Dorado: ficava na Ilha de Maracá, no meio do lago Parime, em Roraima, e não às suas margens, como imaginavam os muitos aventureiros que a procuraram, inutilmente, durante séculos.

Estranhamante, um mês após a notícia correr, chegaram à ilha mais de 200 ingleses, a serviço da Royal Geographic Society em convênio com o INPA. 


O acesso ao sítio arqueológico foi exclusivo dos britânicos, e os pesquisadores brasileiros tiveram que se contentar com uma pequena área distante, nos arredores. 
O vigia que fazia o policiamento fluvial de Maracá relatou que "os ingleses tiravam toneladas e mais toneladas de material hermeticamente embalado, enviado de avião para a Guiana Inglesa e daí para Inglaterra". Muitos viram os numerosos caixotes despachados pelo Aeroporto de Boa Vista e que o Itamarati acertou para que não fossem vistoriados.
Os brasileiros, entretanto, não tiveram acesso à novidade: tudo de importante no patrimônio arqueológico de Manoa ou El Dorado foi levado para Londres, com a complacência e ajuda financeira do governo brasileiro, através do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em 1987. 
E mais: embora venda bem no exterior, não há editora daqui interessada em publicar o livro que relata a descoberta da cidade, e até as visitas ao local são privilégio de estrangeiros, trazidos através de uma agência de viagens norte-americana.

Em 1996 uma nova expedição de busca foi organizada para procurar traços da equipe de Fawcett, mas não foi muito longe. Um grupo de índios parou a equipe e os detiveram durante algum tempo. 

Foram liberados mais tarde, mas os índios confiscaram todo o equipamento deles avaliado em mais de sessenta mil dólares.
Hoje sabe-se que Fawcett era mais que um aventureiro. 

Às escondidas do governo brasileiro, e com o apoio de autoridades britânicas, ele pesquisava recursos minerais e fazia negócios com empresários europeus. 
Fawcett gostava de aventura, mas também procurava ouro e prata nos sertões do Brasil.


Novas imagens de satélite e fly-overs revelaram mais de 200 grandes terraplenos geométricos esculpidos na bacia do alto Amazonas, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. Com cerca de 150 milhas, os círculos, quadrados e outras formas geométricas formam uma rede de caminhos e valas construídas muito antes de Colombo pisar no novo mundo.

Além do desflorestamento que deixou a descoberto várias figuras geométricas que podem corresponder às fundações ou ruínas soterradas da mítica urbe, que terá “vivido” entre II a.C e XIII d.C.. e trabalho arqueológico, os exploradores da Amazónia contam com uma ferramenta que Fawcett estava longe de imaginar: as imagens aéreas do Google Earth. 



E desta feita, as imagens do serviço de localização do Google são elucidativas sobre as figuras geométricas “vincadas” no solo – mesmo para os olhos dos mais leigos.
Será esta imagens do mito "El Dorado"?


Muitas outras expedições tentaram sem sucesso, encontrar a CIDADE PERDIDA NA AMAZÔNIA. É, A busca continua ....









(http://serqueira.com.br/mapas/eldorado.htm)
(http://www.machupicchu.com.br/tudosobre/ed/ed.html http://piramidal.net/2011/01/01/as-cidades-perdidas-da-amazonia/ 

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